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Novo ultrabook da Lenovo com Windows 8: os prós e os contra

Confira o review sobre o ThinkPad X1 Carbon Touch, o ultrabook da Lenovo de alta capacidade

Estou prestes a devolver o ultrabook ThinkPad X1 Carbon Touch, da Lenovo, que a Intel me emprestou para escrever minha crítica, e não estou nada ansioso. É um belo hardware. De modo geral, eu gostei de usar e não me importaria de ficar com ele.

Dito isto, aqui estão alguns pontos negativos que fazem nossa separação um pouco menos dolorosa. Leia agora um resumo das minhas duas semanas com X1 Carbon.

Visão geral

A primeira coisa que notei: esta máquina Windows 8 se inicia diretamente no modo desktop (devotos do botão Iniciar, alegrem-se). Isto porque o meu demo veio equipado com Start8, um aplicativo pago que permite pular a tela inicial orientada por toque, que causou tanta comoção nos primeiros momentos da chamada Moderna Interface de Usuário, da Microsoft. (Observação: a Lenovo não está lançando o X1 Carbon com o Start8 instalado). Sem passar pela tangente do Windows 8, minhas experiência com o Start8 confirmou que uma opção do sistema que se inicia diretamente no modo desktop – e abre a tela Start apenas quando e se você quiser usar a interface – é uma adição óbvia ao Windows 8.1. Fazer isso ativaria o melhor dos dois mundos em vez de forçar uma experiência única independentemente do hardware ou caso de uso.

Este X1 Carbon 64-bit roda o Windows 8 Professional. Enquanto existe uma versão sem tela sensível ao toque do X1 Carbon, este é o dispositivo “multi-touch”, que oferece capacidades completas de tela sensível ao toque com Windows 8. Tem tela de 14 polegadas, 4 GB de RAM e processador Intel Core 5 (1.80-GHz). Também veio com uma versão completa pra desktop do Office 2013.

Eu não fiz testes rigorosos de desempenho ou durabilidade. Em vez disso, eu o usei em meu ritmo natural – muito tempo na mesa, uso ocasional pela casa e uma rápida viagem de avião, que ajudou a testar a ideia de que este seria um bom negócio para profissionais que viajam muito e querem um PC completo em vez de um Tablet. Eis o que achei.

O lado bom

Se realmente faz diferença, é uma bela peça de hardware. É fino sem parecer frágil e eu gostei muito da cor preto-grafite. Gostei muito do teclado, que é suave e confortável, sem me fazer sentir que estou teclando com os dedos sujos ou reduzindo a produtividade de um teclado tradicional, coisa que eu sinto com alguns outros “ultra” ultrabooks no mercado. E um dos meus mais sinceros elogios a esta máquina: é um ótimo equilíbrio entre modernidade e produtividade. Ele dispensa o estilo em favor ao senso de negócio – uma escolha inteligente dado o histórico de mercado da linha ThinkPad. Para alguém que passa muito tempo escrevendo e lendo no computador, o X1 Carbon entrega uma produtiva experiência de trabalho.

O X1 Carbon é rápido; tempo de inicialização de apenas alguns segundos, assim como para desligar. Para todas as reclamações sobre usabilidade, ele é rápido. A vida da bateria é longa. Eu não fiz muitos testes, mas ele pareceu cumprir a expectativa de 8 horas alegada pela Lenovo.

Este é um ultrabook para “pessoas de PC” que querem trabalhar. Recompensa em alguns dos benefícios mais comuns tão elogiados nos ultrabooks – hardware fino, leve, rápido para iniciar e desligar – sem sacrificar tamanho da tela, teclado físico e outros fatores. Acho que alguns ultrabooks menores às vezes parecem preciosos demais, no sentido de que são desconfortáveis de se trabalhar por horas, especialmente se o trabalho envolver muitas horas de digitação ou outro tipo de criação de conteúdo ou inserção de dados. Tenho um MacBook Air de 11 polegadas em casa, por exemplo; tem estilo, é rápido e, definitivamente, móvel. Mas as vezes que tentei usa-lo para muito tempo de trabalho, especialmente escrevendo, me cansei do teclado e da tela pequena demais. Isso não aconteceu com o X1 Carbon, que é maior.

A parte ruim

A experiência de toque em um laptop relativamente tradicional me conquistou durante esse período de teste. Nunca passou muito do “legal de ter” e ainda estou cético quanto à disseminação de seu valor no negócio como PC (contra tablets e smartphones). As únicas vezes que usei a função touch no Microsoft Word, por exemplo, foi, simplesmente, pela novidade. Mesmo em aplicativos mais apropriados para o toque, como no navegador, eu não vi muito benefício adicional em relação à interface tradicional, teclado e mouse. Quando em modo Start ou na Windows Store, no entanto, eu achei mais fácil usar o toque do que o touchpad.

Isso revelou um problema significativo: a tela do X1 Carbon balança quando se usa a função toque, a não ser que o toque seja muito suave – e mesmo assim, ainda incomoda. Talvez eu seja desajeitado, mas isso atrapalhou muito a experiência de toque – e é um problema que simplesmente não existe em tablets e smartphones.

O X1 não é tão conversível quanto alguns dispositivos Windows 8, já que não dobra ou se transforma em “modo tablet”. O monitor deita 180° na mesa – o que elimina a trepidação – mas não vi muito uso prático para essa função no meu dia a dia.

Outro ponto negativo, que vai variar de acordo com usuário: é uma máquina cara. Com preço inicial de mais de US$1.349, direto da Lenovo. (Pelo bem da comparação, ele supera o valor inicial do MacBook Air de 13 polegadas, que é de US$ 1.199). Orçamentos variam, é verdade, e se o seu é alto ou ilimitado, talvez você nem pisque ao ver o preço. Eu pisquei. Coloque ele ao lado de um laptop Windows 7 bem montado, que custa a metade do preço, e o X1 Carbon com certeza recebia o voto de “cool”. Mas, em categorias práticas, incluindo orçamento, eu não tenho certeza se seria um bom upgrade para a maioria das pessoas, especialmente se a tela sensível ao toque for mais “legal de ter” do que “necessária para o uso”. É uma máquina sólida; eu só não sei se concordo que seja uma máquina que vale mais de US$ 1.349, a não ser que o preço não seja problema ou que sua empresa cuide da conta.

Usuários ideais

Esse PC é bem apropriado para guerreiros da estrada e outros profissionais móveis. Ele fez uma boa viagem comigo, enquanto manteve a experiência de um laptop “real”, tanto no escritório quanto no caminho. Foi razoavelmente confortável para usar na bandeja do avião. A diferença de quase 1 kg no peso entre ele e um laptop convencional foi bem notável para carregar – especialmente quando tive de imitar Usain Bolt pelo terminal do aeroporto para não perder meu voo de volta.

Como um ultrabook, é bem apropriado para quem está incerto sobre ultrabooks. É um bom meio-termo entre o “antigo” PC e os novos fatores de formas. (Curiosamente, em um dos meus voos, uma pessoa começou a trabalhar em um antigo e pesado ThinkPad. Instantaneamente, me senti mais jovem e mais bacana com meu X1 Carbon. Porém, esse sentimento não durou). Executivos que querem um laptop de alta capacidade também podem achar uma boa opção; o preço também está de acordo com o mercado.

Conclusão

É um PC muito bom, que eu gostaria de ter em meu arsenal – se alguém pagasse pela compra.





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