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Retrospectiva 2018: 15 fatos que marcaram o mundo da tecnologia neste ano
O ano foi de grandes conquistas tecnológicas e alguns vacilos. Relembramos aqui o que marcou as páginas do nosso portal

De grandes brechas de segurança, Lei de Proteção Geral de Dados, unicórnios brasileiros, greves no Google e até o lançamento de um Tesla no espaço, nós do IDG Now! cobrimos por aqui o povoado, inquieto e diverso mundo da tecnologia em 2018. Na lista abaixo, relembramos alguns dos principais destaques do nosso portal neste ano.

1. Tesla no espaço

Parece que já faz tanto tempo, mas foi em fevereiro deste ano que a SpaceX, agência espacial privada de Elon Musk, lançou o seu mais pesado foguete ao espaço. Classificado como o mais potente do mundo, o Falcon Heavy levou a bordo um Tesla Roaster da coleção especial do próprio Musk. "Eu adoro a ideia de um carro navegando aparentemente sem parar pelo espaço e talvez sendo descoberto por uma raça alienígena milhões de anos no futuro", disse o empresário na época do lançamento.

2. Escândalos no Facebook

A rede social de Mark Zuckerberg precisou prestar contas neste ano como nenhum outro de sua história. A primeira quebra de confiança se deu em março quando veio à tona a história de que a Cambridge Analytica explorou informações pessoais de 87 milhões de usuários para direcionar propaganda política. A consultoria trabalhou na campanha de Donald Trump em 2016.

Em 2018, Zuckerberg prestou depoimentos para o Senado e perdeu executivos do grande escalão de aplicativos de propriedade do Facebook. Foi um ano exaustivo para a companhia que também divulgou outras vulnerabilidades de segurança que afetaram seus usuários neste ano. Entre elas, a que afetou 29 milhões de usuários por meio de uma brecha na funcionalidade "Ver Como".  A mais recente polêmica resultou de uma reportagem publicada na última semana pelo New York Times, que alega que o Facebook deu acesso privilegiado aos dados de usuários a mais de 150 companhias. A companhia negou as alegações.

3. Elon Musk fumando maconha

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Em setembro deste ano, Elon Musk foi filmado fumando um baseado enquanto participava de um webcast com Joe Rogan. A entrevista foi conduzida no estado da Califórnia onde a maconha é legal para uso recreativo. "Eu não sou um fumante regular de maconha", disse Musk. "Eu acho que não é algo muito bom para a produtividade", completou. A história viralizou e não teve um bom impacto em duas das companhias das quais Musk é CEO. 

As ações da Tesla caíram mais de 6% no dia da divulgação do vídeo e dois executivos renunciaram aos cargos como consequência. Além disso, a Força Aérea americana iniciou uma investigação na SpaceX, empresa de Musk que constrói foguetes para a NASA.

4. Mergulhador processa Elon Musk 

O chefão da Tesla protagonizou outro escândalo neste ano quando a história dos 12 garotos presos em uma caverna na Tailândia, em julho, sensibilizou o mundo todo. Na época do resgate, Musk disse que preparava um submarino que conseguiria resgatar as crianças presas na caverna depois de uma chuva isolá-los. Mas um dos mergulhadores, o britânico Vern Unsworth que participou do resgate, alegou em uma entrevista que a proposta não passava de uma jogada de marketing e não tinha chance alguma de dar certo. Musk reagiu ofendendo o mergulhador no Twitter, entre os termos que o empresário direcionou ao britânico estavam "pedófilo". Os tuítes foram apagados e Unsworth processou Musk. Em sua ação judicial, ele pediu por pagamentos de danos no valor de 75 mil dólares, além de uma ordem para que Musk não volte a fazer outras alegações do tipo.

5. MeToo chega ao Google

O Google não passou indiferente ao movimento  MeToo neste ano. Em novembro, funcionários da gigante de tecnologia do mundo todo deixaram seus postos de trabalho e saíram em protesto às revelações de que a empresa abafou casos de assédio sexual de altos executivos, como Andy rubin, criador do Android. O protesto "Google Walkout for Real Change" teve a adesão de mais de 1.500 funcionários ao redor do mundo, a maioria mulheres.

6. Projeto Maven em cheque

O Google Walkout for Real Change não foi o único episódio de insatisfação de funcionários em relação à transparência do Google. Neste ano, funcionários reagiram à notícia de que a gigante de Mountain View estava ajudando o governo americano a desenvolver inteligência artificial para equipar drones como parte da sua iniciativa Projeto Maven. Em resposta, o Google prometeu que não renovaria o seu contrato com o Pentágono depois de doze funcionários pedirem demissão em protesto. Funcionários apresentaram uma série de petições para o Google aumentar suas práticas de transparência e ética.

7. Qualcomm vs Apple

E a batalha das gigantes Apple e Qualcomm ganhou novos capítulos neste ano. Depois da Qualcomm alegar que a Apple se beneficiava de propriedade intelectual sua nos iPhones, a fabricante de chips de San Diego conseguiu banir a importação e venda de diferentes modelos de iPhones no maior mercado de celulares do mundo. Os aparelhos afetados incluíam modelos desde o iPhone 6S até o iPhone X.

O Tribunal Popular Intermediário de Fuzhou, na China, concedeu liminar contra a Apple após ter considerado que a gigante de Cupertino violou patentes de software relacionadas ao redimensionamento de fotografias e o gerenciamento de apps na tela touch screen. Tais patentes cobrem a versão do sistema operacional móvel da Apple até o iOS 11. Os iPhone XS, iPhone XS Max e o iPhone XR não estavam  na lista de produtos banidos, uma vez que não estavam disponíveis quando a Qualcomm entrou com a ação em 2017. Entretanto, depois de vencer, preliminarmente, o processo, a Qualcomm também foi atrás para banir os modelos mais novos. 

8. Primeiro acidente fatal envolvendo um carro autônomo 

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Neste ano, a indústria de carros autônomos sofreu um forte revés quando em março um carro autônomo da Uber atropelou e matou uma pedestre no Arizona. O veículo estava em modo autônomo quando o acidente ocorreu. A vítima atravessava uma rua mal iluminada quando a SUV a atingiu. Para alguns especialistas, os sensores que equipam o carro deveriam ter conseguido detectar a pedestre, tendo em vista que alguns sistemas de laser e radar conseguem enxergar no escuro melhor que humanos.

Logo depois o acidente, a Uber suspendeu todos os testes de sua frota autônoma nas cidades onde opera e somente em dezembro anunciou que recebeu permissão de Pittsburgh para retomar os testes.

9. A enxurrada de fake news

O ano de 2018 foi um ano em que as fake news monopolizaram boa parte dos noticiários no Brasil e mundo afora. A capacidade de viralização das notícias falsas mobilizou estudos, organizações de checagens de fatos e levou o WhatsApp a agir. O mensageiro lançou alguns recursos endereçando especialmente o problema, entre eles a redução da capacidade de encaminhamento de mensagens - agora para cinco contatos.

Fake news compartilhadas pelo WhatsApp também foram responsabilizadas pela polarização do debate político, pela influência nos resultados das eleições no Brasil e até mesmo pela morte de pessoas na Índia e no México.

10. Apple bate o valor de mercado de 1 trilhão de dólares

Em agosto deste ano, a Apple se tornou a primeira companhia americana a valer 1 trilhão de dólares. O valor chegou à marca histórica após suas ações serem comercializadas por um valor unitário superior a US$ 207,04.

11. 5 startups brasileiras valem mais de US$ 1 bilhão

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O ano de 2018 foi, de forma geral, um bom ano para ser uma startup no Brasil. Segundo levantamento da ABStartups, há atualmente no País 10.200 startups ativas - um número 20% maior quando comparado a 2017. Foi um ano marcado por investimentos no setor e aquele que será lembrado como o ano dos unicórnios brasileiros. Cinco startups brasileiras entraram para o seleto clube de jovens empresas digitais que atingiram o valor de mercado de 1 bilhão de dólares. São elas 99, PagSeguros, Nubank, Stone e iFood. Para 2019, a expectativa é que esse número aumente

12. Brasil ganha uma GDPR para chamar de sua

Após 10 anos de debates, o Congresso brasileiro aprovou, em agosto, por unanimidade a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Inspirada no GDPR, a LGPD garante maior controle dos cidadãos sobre suas informações pessoais, exigindo consentimento explícito para coleta e uso dos dados e obriga a oferta de opções para o usuário visualizar, corrigir e excluir esses dados. Sancionada no mesmo mesmo mês, com vetos, a LGPD teve vetos importantes, como os dos capítulos que criavam a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), seu órgão normatizador, e do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade, que auxiliaria a ANPD. Ambos por vício de iniciativa, já que a criação de autarquias é exclusividade de Poder Executivo.

13. CFO da Huawei é presa no Canadá

A relação já estremecida entre China e Estados Unidos ganhou um capítulo diplomático neste ano quando, em novembro, a diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, foi presa no Canadá sob a acusação apresentada pelos Estados Unidos de que ela enganou os bancos sobre a relação entre a Huawei e a Skycom - a última dos quais fez negócios com o Irã. Detida no dia 1º de dezembro, Meng foi liberada no dia 12 do mesmo mês após pagar fiança de 7,5 milhões de dólares à justiça canadense para responder as acusações de fraude fora da prisão.

14. Bitcoin: o pior resultado desde 2013

Em 2018, o Bitcoin completou 10 anos de idade. Mas o ano não foi dos melhores para a criptomoeda mais famosa do mundo. Se em 2017, o ativo batia a casa de 20 mil dólares por unidade, hoje a moeda é negociada a cerca de US$ 4 mil. 

Em novembro, a moeda bateu os US$ 3.520, considerado o pior resultado desde 2013. Analistas apontam que parte da desvalorização se dá pela própria renovação do setor, com novas moedas surgindo, incluindo o lançamento da Bitcoin Cash após o fork do Bitcoin. Entretanto, a queda da moeda original também puxou para baixo as outras moedas. 

15. Robôs não param de evoluir, assim como nossos medos frente a eles

Em 2018 os robôs ganharam muitas habilidades e destrezas. As invenções da Boston Dynamics já conseguem fazer Parkour, dar salto mortal de costas, dançar ao som de Bruno Mars e até mesmo abrir portas. A Disney também alimentou nossos medos distópicos quando revelou que vem desenvolvendo robôs autônomos-dublês que conseguem fazer acrobacias no ar com dedicada elegância. 

Mas houveram também alguns revezes para os robôs. Um pequeno robô de entrega de comida da KiwiBot pegou fogo enquanto trabalhava no campus da Universidade de Berkeley, Califórnia. A companhia atribuiu o acidente a uma falha na bateria, mas pessoas de carne e osso, aparentemente, se sensibilizaram e fizeram uma vigília em sua homenagem.





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