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Maioria dos usuários do Facebook não sabe como a rede social opera seus anúncios
Segundo PwC, 74% dos americanos não tinham conhecimento de como a empresa grava preferências e interesses dos usuários para orientar publicidade

O ano de 2018 foi o ano em que o Facebook foi posto em revisão depois de uma série de escândalos jogarem luz às suas práticas de privacidade da companhia. Dada as brechas de segurança da rede social conhecidas no ano passado, muitos usuários se tornaram mais céticos em relação ao próprio serviço e como a companhia, de fato, rentabiliza seu negócio dado ao fato de que os lucros do Facebook vêm da publicidade. Mas o que uma recente pesquisa da Pew Research Center descobriu foi que a maioria das pessoas não sabe muito bem como o Facebook opera os seus anúncios.

Plataformas usam dados pessoais dos usuários para entregar conteúdo e recomendações baseados em seus interesses e outras características como idade, gênero, localização, etc. Esse tipo de informação dá aos anunciantes uma forma mais assertiva de atingir quem é, de fato, o seu público alvo. A pesquisa da consultoria buscou entender o quanto os americanos entendem esses sistemas de classificação direcionados por algoritmos e o quanto eles acreditam que suas vidas e interesses se alinham a aquilo que é reportado sobre eles no Facebook. 

Caso você tenha uma conta na rede social, é relativamente fácil encontrar como o algoritmo categoriza os seus interesses. Para isso, basta acessar as suas Preferências de Anúncio nas configurações do seu perfil ou clicar aqui. O que a PwC identificou foi que 74% das pessoas no Facebook não estão cientes de como a empresa grava os registros de seus gostos. Uma vez conscientes disso, 51% delas informaram que não se sentiram confortáveis com a prática do Facebook categorizar "seus rastros" e 27% dos entrevistados disseram que as listas não refletiam suas preferências.

A pesquisa foi conduzida em 2018, meses depois do Facebook suspender, em março, a Cambridge Analytica por coletar informações de milhões de usuários do Facebook sem o conhecimento dos mesmos. A quebra de confiança na rede social, questionada desde então, levou até seu CEO, Mark Zuckerberg, a testemunhar no Congresso. Como consequência, a companhia anunciou que iria oferecer mais informações aos seus usuários sobre como roda anúncios na plataforma.

Entretanto, o que a pesquisa da PwC aponta é que para a grande maioria dos americanos - uma realidade que deve se refletir em outros mercados - é que não está claro ainda como a companhia se beneficia das informações pessoais de seus usuários para gerar lucro. Em resposta à pesquisa, o Facebook emitiu à imprensa internacional um comunicado: "Nós queremos que as pessoas entendam como as configurações dos anúncios e controles funcionam. Isso significa melhores anúncios para as pessoas. Enquanto nós e o resto da indústria de anúncios online precisa fazer mais para educar pessoas sobre como funciona a publicidade baseada em interesses e como nós protegemos as informações das pessoas, nós celebramos conversas sobre transparência e controle". 

Em maio do ano passado, Zuckerberg anunciou uma ferramenta que ajudaria usuários a limparem seu histórico e darem a eles maior controle sobre sua privacidade. Mas admitiu que a companhia precisa fazer um melhor trabalho em endereçar a questão. Tal recurso ainda não foi lançado. 





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