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Leitor de impressão digital do iPhone 5s: 9 fatos de segurança

A autenticação baseada em impressão digital da Apple tornará seu iPhone 5s mais seguro ou apenas causará transtornos?

crédito: divulgação

O novo iPhone, revelado na última terça-feira, 10, e que deve chegar às lojas (dos EUA) no final deste mês, inclui um leitor biométrico de impressão digital – uma novidade num smartphone Apple. Chamado de Touch ID, a função pode ser usada para desbloquear o aparelho e para fazer compras no iTunes, iBooks e App Store.

Assim como praticamente todas as novas funções do iPhone 5s, esta adição foi prevista – ou melhor, vazada – muito antes do badalado lançamento do smartphone. Por outro lado, a Apple deu os primeiros sinais de suas intenções biométricas em Julho de 2012, com a aquisição da fabricante de leitores de impressão digital, Authentec, por US$ 356 milhões.

Um ano depois, marca a estreia do Touch ID, um scanner de 500 ppi que “usa capacidades avançadas para registrar, essencialmente, imagens em alta resolução das impressões digitais da camada subepidérmica”, de acordo com a Apple. “Então, ele analisa essa informação de forma inteligente com impressionante grau de precisão e detalhe”.

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Quais os potenciais pontos positivos de segurança em usar o leitor de impressão digital da Apple? Aqui estão nove fatos relacionados:

1. O sensor fica onde você mais toca

O iPhone 5s coloca o sensor de leitura de impressão de digital no botão Home, o que significa que é fácil de encontrar e usar. “Se tiver a sorte de colocar as mãos num iPhone 5s, poderá notar que o novo botão Home – ironicamente, a parte móvel do iPhone que quebra com mais frequência, na minha experiência – possui um anel de aço inoxidável ao redor, demarcando onde o sensor Touch ID está localizado”, disse o pesquisador de segurança Graham Cluley, em um blog post. Entretanto, a Apple disse que o botão Home é, agora, produzido em cristal de safira, o que o torna mais durável.

O usuário pode armazenar a impressão digital de mais de um dedo para facilitar a liberação do iPhone sem importar a forma como o segura. Sobre familiares e amigos, o iPhone 5s pode armazenar as impressões digitais de até cinco pessoas – o que me parece apropriadamente suficiente.

2. Primeira impressão: a leitura da impressão digital funciona

John Gruber, do blog de tecnologia Daring Fireball – e que é visto por muitos como um evangelista da Apple – teve acesso a um iPhone 5s na terça-feira e relatou que o Touch ID “é fácil de ensinar e, uma vez ensinado, é muito rápido e, durante meu breve teste prático, se mostrou bastante preciso”. Pelo ponto de vista da usabilidade, despertar o dispositivo envolve pressionar o botão Home e deixar o dedo ali por um momento a mais para autenticação e liberação do aparelho. “É uma tecnologia muito impressionante. Eu já me sinto bobo inserindo minha senha para liberar meu iPhone”, disse ele.

3. Apenas a Apple encosta.

O Touch ID não almeja substituir todas as senhas e códigos de segurança. Na verdade, o uso do sensor é restrito ao desbloqueio do dispositivo ou a realização de compras nos serviços Apple. Por enquanto, outros desenvolvedores iOS não têm acesso ao Touch ID. “No momento, ele não pode ser usado para destravar nada além do seu iPhone. Em outras palavras, não pode ser usado para acessar o iCloud ou Keychain ou ser usado para acessar aplicativos de terceiros, como Facebook”, disse Cluley

4. Função para bater: sensor de digital?

Devido às capacidades lançadoras de tendências da Apple, espere que outros fabricantes de smartphones sigam os passos da biometria. “Tecnologias de identificação baseadas em impressões digitais serão introduzidas por outros fabricantes num futuro próximo e podem difundir-se como formas de pagamento em outras áreas, como consequência”, disse Ronan de Renesse, principal analista da pesquisadora de mercado, Analysys Mason, em uma nota enviada por e-mail. Ele observou que o Touch ID – assim como o iOS 7, o processador A7 64-bit e a câmera aprimorada – representa a aposta da Apple em vantagens competitivas  no “mercado de smartphones de alto nível”.

5. Autenticação biométrica tem reputação contestável

Se mais fabricantes de smartphones seguirem os passos da Apple, isso representaria uma revolução no destino da autenticação biométrica, que tem historicamente sido uma tecnologia em busca de uso. As permissões de residência biométricas britânicas, por exemplo, que armazenam cópias das impressões digitais e fotos do rosto das pessoas, foi escolhida, inicialmente, para combater terrorismo e fraudes. Diante de críticas sobre questões de privacidade e informações de segurança, no entanto, o governo recuou, optando, em vez disso, por emitir identidades apenas para os imigrantes.

6. Do rosto aos dedos

Além de políticas governamentais, a adaptação de biometria para uso consumidor enfrentou desafios tecnológicos. Por exemplo, sensores de impressão digital debutaram em smartphones Android, incluindo o Motorola Atrix, em 2011. Mas os usuários relataram que os sensores funcionavam com infrequência suficiente para se tornarem um incômodo.

Indo em frente, outras inovações biométricas, como o Face Unlock, uma função de liberação de tela apresentada na versão 4.0 do Android (Ice Cream Sandwich), também relataram uma usabilidade contestável. Ou, como tuitou Dave H.: “O face unlock do Android nunca funciona, portanto, é 100% seguro”.

7. Não, a NSA não pode coletar dados de impressão digital

Após o lançamento do iPhone 5s na terça-feira, não demorou muito para que teorias da conspiração começassem a condenar o Touch ID como uma tentativa disfarçada de agências de inteligência americanas para coletar uma enorme quantidade de impressões digitais de estrangeiros. Mas tem um problema: as pessoas que visitam os EUA – com exceção da maioria dos Canadenses – já são obrigadas a registrar suas impressões digitais. Além disso, a Apple disse que os dados das impressões digitais são criptografados e armazenados em uma seção segura no chip A7 e nunca armazenadas no iCloud.

8. Impressões digitais não deixam impressões digitais clássicas

Uma observação de segurança relacionada: a impressão digital deixada quando se pressiona o botão Home será diferente do tipo de impressão digital coletada e armazenada por agências de segurança e imigração. “Isso significa que enquanto um hacker é capaz conseguir coletar impressões digitais deixadas em outros objetos ou em outras partes do seu telefone, ele provavelmente não conseguirá a impressão digital da ponta do seu dedo, que é a impressão digital necessária para usar seu iPhone”, disse Robert David Graham, CEO da Errata Security, em seu blog. “Nós, hackers de cibersegurança iremos discutir, em breve, como fazer isso, por isso pensei em ser o primeiro a fazer essa observação”.

9. A deixa para os dramas policiais

O Touch ID também será, sem dúvida, explorado – por assim dizer – em dramas policiais. O thriller de Hollywood envolvendo o iPhone 5s quase se escreve sozinho:  Assalto eletrônico ao banco, traição, iPhone roubado, dedo cortado por vingança. Com certeza, uma corrida já se iniciou entre os roteiristas das diversas franquias de CSI e NCIS para ver quem consegue trabalhar primeiro numa trama envolvendo o iPhone 5s.

As implicações fictícias dos telefones que podem ser desbloqueados usando impressão digital não passaram batidas pelos vigias da segurança da informação. “Eu prevejo um mercado para vender os dedos que são usados nesses dispositivos. Espero que não enquanto os telefones rodarem pelo eBay!” tuitou Lee Beejasas. “Acho que devemos começar a aconselhar as pessoas a não usarem o mesmo dedo em todos os dispositivos”, tuitou Cluley.

Felizmente, Sebastian Taveu, CTO da Validity Systems – que não trabalha com a Apple – disse ao The Wall Street Journal que os mais modernos leitores de impressão digital buscam sinais de vitalidade quando analisam uma impressão digital. Em outras palavras, digitais desmembradas não devem funcionar.

Com isso em mente, fãs da Apple, boas compras!





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