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YouTube anuncia conteúdo educativo contra fake news

A plataforma de vídeo vai transmitir na Europa anúncios gratuitos informando sobre fake news em relação a refugiados da Ucrânia.

 

OYouTube tem se planejado para combater falsas notícias, as fake news, através de conteúdos educativos, gratuitos, em seu site. A ideia surgiu após um experimento feito pela Universidade de Camdridge, no Reino Unido. 

O estudo mostrou que os vídeos ajudam o usuário a reconhecer um conteúdo manipulador. Ou seja, através de vídeos as pessoas podem compreender melhor o que é uma desinformação. 

A princípio a ação do YouTube será na Eslováquia, República Tcheca e Polônia. A ideia é combater as fake news sobre refugiados ucranianos. 

A empresa dona do YouTube, o Google, segundo a BBC, afirmou que as mídias sociais podem prevenir ativamente a circulação de desinformações.

O estudo sobre fake news

A pesquisa da universidade do Reino Unido foi feita com base no conceito da “prebunking”. Essa é uma área de estudo, que ainda está em desenvolvimento, que estuda como desinformação pode ser desconstruída ao mostrar para o público como ela é fabricada, antes mesmo de serem expostas.

Durante o experimento, foram mostrados anúncios para 5,4 milhões de pessoas, entre elas 22 mil foram entrevistadas depois. E, os pesquisadores notaram maior capacidade em identificar as técnicas da fake news, maior habilidade para definir se um conteúdo é confiável ou não e um discernimento melhor para decidir se vale o compartilhamento ou não. 

A pesquisa foi conduzida em conjunto com o Google e será publicada na revista Science Advances. Beth Goldberg, chefe de pesquisa e desenvolvimento do Google disse sobre a pesquisa:

“Demonstram que podemos expandir o prebunking para toda parte, usando anúncios como veículo.”

Jon Roozenbeek, principal autor do artigo sobre o estudo, disse para a BBC que a ideia é diminuir a possibilidade alguém ser enganado por uma fake news: 

“Obviamente, você não pode prever todos os exemplos de desinformação que vão se tornar virais. Mas o que você pode fazer é encontrar padrões e tropos comuns.A ideia por trás deste estudo era: se encontrarmos alguns desses tropos, é possível tornar as pessoas mais resilientes contra eles, mesmo em relação a conteúdo que nunca viram antes?”

A condução do estudo sobre Fake News 

As pessoas foram expostas a anúncios no YouTube. Os pesquisadores usaram uma ferramenta chamada Brand Lift, que permite saber se o usuário consegue reconhecer melhor o produto exibido por causa do anúncio.

No lugar de exibir uma pergunta sobre alguma marca, eles mostram o título de uma notícia. Elas foram avisadas que era uma notícia manipulada e precisavam identificar que manipulação foi essa. 

Fora esse grupo de pessoas, houve outro que não assistiu nenhum vídeo, mas foi apresentado as mesmas notícias e as mesmas perguntas. Segundo Roozenbeek:

“Em média, o grupo que viu os vídeos acertou cerca de 5% mais vezes do que o grupo de controle. Isso é altamente significativo. Não parece muito — mas também é verdade que o grupo de controle nem sempre está errado. Eles também acertam várias perguntas. Essa melhoria, mesmo no ambiente ruidoso do YouTube, mostra basicamente que você pode melhorar a capacidade das pessoas de reconhecer estas técnicas de desinformação — simplesmente mostrando a elas um anúncio.”





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