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Internet das coisas: conectar coisas é só o primeiro passo

O sucesso de sua empresa na era da Internet das coisas vai depender de coletar informações dentro de um ecossistema que prospera a cada dia e, é claro, de criatividade

Este ano marcou o 23º aniversário em que dois cientistas, John Romkey e Simon Hackett, conectaram uma torradeira à Internet. O dispositivo foi conectado por TCP/IP e controlado a partir de um protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol). E mesmo possuindo apenas um controle (ligar/desligar), foi um enorme sucesso na conferência Interop de 1989. Mais tarde, um braço robótico foi adicionado, que conseguiu pegar uma fatia de pão e levá-la até torradeira – sem necessidade de nenhuma interação humana.

E hoje não nos faltam coisas ligadas à Internet (são mais de 10 bilhões segundo a Cisco), desde relógios a carros. Bem-vindo ao mundo Internet das Coisas, que já está começando a decolar.

Mas antes de se empolgar com as inúmeras possibilidades é preciso lembrar que, assim como a torradeira, conectar seus produtos ao mundo online não resulta necessariamente em sucesso comercial. E, ao contrário da torradeira, isso não é mais um desafio técnico ou mesmo caro.

Hoje, o custo de todos esses recursos (sensores de temperatura, movimento e imagem, WiFi e GPS) está caindo drasticamente. Além disso, a adoção de novas tecnologias e normas comuns em áreas como Near Field Communication (NFC), telemática, e comunicações machine-to-machine (M2M), permitem conectar qualquer coisa. Então quais fatores realmente garantem o sucesso? Abaixo, alguns pontos que enormes implicações para os negócios a que CIOs devem estar atentos:

Construir inteligência em rede: teremos inúmeras possibilidades de construir proposições de valor com produtos conectados que têm a capacidade de ganhar inteligência a partir de coisas e eventos que acontecem ao redor. Tome um termostato doméstico como exemplo. Ele existe há décadas e sua tecnologia não é nova. Mas se o termostato pudesse se autorregular com base na atividade doméstica ou ajustar a temperatura de acordo com os padrões climáticos? E se o termostato for conectados a sistemas de análise baseados em nuvem para se tornar parte de um ecossistema de uso de energia, orientando usuários sobre a forma de reduzir o consumo? Agora o simples termostato poderia incluir algo mais valioso: a experiência do cliente.

Encontrar o fator “cool”: construir conectividade e inteligência em seus dispositivos será inútil se você ignorar um outro elemento crítico – o design. Por exemplo, o fator de inteligência de um termostato doméstico é praticamente um padrão, e já não se diferencia. Mas combinar inteligência com algo que parece legal, pode trazer uma proposta de maior valor. Dê uma olhada em alguns dos produtos “smart” mais recentes – sim, até mesmo termostatos, que se transformam em objetos nada atrativos para em algo visualmente mais interessante.

Mas o que a TI e o CIO tem a ver com isso tem a ver com isso? Tudo. Para o desenvolvimento de produtos interessantes e inovadores será necessária uma gestão ágil de tecnologias e processos – tais como software e desenvolvimento de aplicativos móveis mais ágeis, gerenciamento ágil de projetos, gerenciamento de mídias sociais e computação em nuvem – que são necessários para apoiar a concepção, fabricação e o marketing desse produtos.

Enriquecer produtos com serviços: produtos inteligentes constroem um ecossistema de serviços ao seu redor. Eles estão tão conectados que outros produtos inovadores poderão ser conectados a eles e rapidamente engrenar sua própria inovação no produto. Por exemplo, o que pode ser uma simples balança para se colocar no banheiro, de repente, se torna o elemento central dentro de um regime de emagrecimento de uma pessoa. Ela pode ser conectada de maneira inteligente a aplicativos móveis e serviços de terceiros, ou até mesmo o a seu provedor de seguro de saúde.

Para a TI, essa mudança no pensamento apresenta alguns desafios. Primeiro, é preciso garantir que os sistemas de software integrados não sejam sobrecarregados com elementos que prejudicam a experiência do usuário (como um aplicativo móvel mal projetado que imita um site ou falta de segurança). Em segundo lugar, você deve desenvolver APIs fáceis de usar e arquiteturas robustas e oferecer um bom apoio à moda antiga para as suas redes.

Quando se fala de Internet das Coisas, há sempre uma ressalva. Às vezes, construir inteligência em produtos pode ser contraproducente. Nossa torradeira, por exemplo, em última análise, existe para fazer torradas. Mas se agregarmos tecnologia além da medida, corremos o risco desses produtos se tornarem tão irritantes que nossos clientes não vão querer usá-los – assim como muitos produtos que vemos por aí nos quais não enxergamos muita utilidade. Mesmo que disruptivas, essas tecnologias devem seguir o propósito de expandir mercados e gerar receita.





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