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A vitória dos apps na web móvel

A web pode ser a plataforma dominante nos dias de hoje, mas cada vez mais pessoas preferem acessá-la por meio de apps móveis do Google e iOS

A proposta da web era ser uma plataforma para todos, aberta e livre de regras. E por um tempo foi, mas hoje tornou-se a base de grandes empresas da internet, como Amazon, Facebook e Google, e de certa forma, Apple e Microsoft.

Mas a evolução da web concretizou-se principalmente nos bastidores, no back-end, entre servidores e centros de dados. No front, no navegador da web, a evolução da tecnologia da web para a programação e apresentação tem sido ofuscada nos últimos anos por aplicativos nativos, software escritos principalmente em Java ou Objective-C para sistemas operacionais Android ou iOS, e não em tecnologias abertas como HTML, CSS e JavaScript. É algo que pode ser constatado desde o surgimento da Mozilla e sua luta recente para conquistar relevância.

A culpa é dos dispositivos móveis, que acomodam a interação baseada no toque em aplicativos nativos mais elegantes do que as aplicações da web. A web evoluiu para acomodar a interação baseada no teclado e no mouse dos computadores desktop, antes de ser adaptada para o celular. E apesar de frameworks JavaScript para mobile terem endereçado essas questões, o legado desktop da web ainda fica no caminho.

De janeiro a março deste ano, de acordo com empresa de métricas on-line Flurry, o uso de aplicativos é responsável por 86% do tempo médio do consumidor móvel dos EUA, um número que corresponde em média a duas horas e 19 minutos por dia e representa um aumento de 6% em relação ao ano passado. O tempo gasto acessar a web a partir de dispositivos móveis durante este período caiu para 14%, contra 20% no mesmo período do ano passado.

“Os dados contam uma história clara de que os aplicativos, que foram considerados um mero modismo há alguns anos, estão dominando completamente o mobile, enquanto o navegador tornou-se somente uma aplicação de acesso a uma diversidade de aplicativos”, comentou Simon Khalaf, CEO da Flurry.

O ponto de inversão, medido pelo eMarketer, outra empresa de métricas, veio em agosto passado, quando o tempo gasto em dispositivos móveis ultrapassou o gasto em laptops e computadores.

Os consumidores gastaram a maior parte do seu tempo (32%) interagindo com aplicativos de jogos, um percentual que se manteve o mesmo desde o ano passado. Aplicativos sociais e de comunicação, incluindo Facebook, corresponderam a 28% do tempo dos usuários, um aumento de 24% no ano passado. Aplicativos de entretenimento e utilidades mantiveram sua participação de 8% do tempo dos usuários, enquanto aplicativos de produtividade tiveram seu uso dobrado, chegando a 4% do tempo total gasto em dispositivos móveis.

Considerando o mercado móvel, Khalaf enxerga muitas oportunidades, lembrando que o Facebook e o Google recebem menos de um quarto da atenção dos consumidores móveis nos Estados Unidos desse total apresentado. Ele também destaca números da ComScore, que indicam que as dez maiores empresas online absorvem menos de 40% da atenção do consumidor.

Khalaf observa que enquanto a participação do Facebook na receita de publicidade móvel corresponde ao tempo os usuários passam na rede, a participação da Google nas receitas de publicidade móvel será desproporcionalmente maior, se medida contra o tempo que usuários móveis passam em aplicativos do Google.

Outros aplicativos não estão recebendo uma parte dos gastos com publicidade móvel, que é proporcional ao tempo gasto pelos usuários nos aplicativos. Esses aplicativos “comandam 65,3% do tempo gasto, mas só recebem 32% das receitas de publicidade”, disse o especialista. “Isso representa uma grande oportunidade para as aplicações, incluindo aplicativos de jogos, rentabilizarem através da publicidade.”

No entanto, o apelo de aplicativos nativos através da web móvel é principalmente sobre a promessa do oferecimento de uma experiência superior ao usuário. Como o escritor e blogueiro John Gruber afirmou no ano passado, em seu site Daring Fireball, “os aplicativos da web são a melhor maneira de alcançar o máximo possível de pessoas com o mínimo de esforço; aplicativos nativos são o melhor caminho para criar a melhor experiência possível”.

Agora imagine a melhor experiência possível com anúncios. Talvez a web móvel seria melhor recebida sem eles.





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