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Balanço 2014: tendências que vingaram e o que ficou para 2015

Consultorias se reúnem em debate promovido pela IT Mídia para discutir tecnologias que se tornaram realidade neste ano e o que deverá acontecer nos próximos meses

Balanço 2014: tendências que vingaram e o que ficou para 2015

Big Data, mobilidade, cloud computing, redes sociais e Internet das Coisas. Essas palavras foram amplamente discutidas por empresas e profissionais de TI em 2014. Mas, dessa lista de tendências, o que realmente tornou-se realidade nas organizações nos últimos meses?

De acordo com as consultorias Deloitte, EY, KPMG e PwC, que participaram hoje (4/12) do IT Forum Debate, na IT Mídia, em São Paulo, 2014 foi um ano atípico com dois grandes eventos acontecendo no País – Copa e Eleições - e diversos projetos foram adiados para o próximo ano. Entretanto, cloud computing já tornou-se realidade nas organizações e mostra maturidade na estratégia de empresas de diferentes segmentos. 

“A nuvem está sacramentada como tecnologia. Vejo empresas considerando amplamente o modelo em seus projetos atuais”, relata Ricardo Neves, sócio da PwC. Ele diz ainda que o tema não é mais uma questão de “se” e, sim, “como” e “quando”.

Frank Meylan, sócio da KPMG, diz que muitas decisões tecnológicas foram postergadas, mas este ano marcou, de fato, o amadurecimento de cloud. Por outro lado, em sua visão, considerando o potencial global da nuvem, o modelo ainda é pouco explorado. “A modalidade infraestrutura como serviço está consolidada, mas aplicações ainda esbarram em questões complexas como legislação tributária e, por isso, acredito que ela ainda não vingou”, opina. Para Meylan, ainda que tenha evoluído, cloud no Brasil encontra um ambiente regulatório desafiador e esse quadro precisa ser solucionado.

Com a bandeira de redução de custos empunhada, Claudio Soutto, sócio de Technology Strategy & Architecture Leader da Deloitte, observa que cloud em 2014 foi aliada desse objetivo. Ainda assim, segundo ele, existe desconhecimento sobre como o modelo pode contribuir para fortalecer os negócios. “Existe falta de conhecimento do que é cloud, como funciona e quais são seus padrões de segurança”, relata. 

A pesquisa Antes da TI, a Estratégia, realizada pela IT Mídia, em parceria com Sérgio Lozinsky, consultor em gestão de negócios e TI, evidencia essa questão. De acordo com o levantamento, 51% os executivos das 1 mil maiores empresas do Brasil ainda não veem valor do modelo, sinal claro da falta de compreensão. Soutto conta que as exceções ficam por conta dos setores financeiro e de telecom. Por outro lado, prossegue, a indústria tem contribuído para uma virada nesse quadro. Fabricantes como Oracle, SAP, IBM e Microsoft estão trabalhando para fortalecer o conceito no mercado.

Ricardo Fernandez, diretor-executivo de Advisory Services da EY, avalia que 2014 foi o ano das provas de conceito em cloud e que 2015 vai promover implementações reais de nuvem. “Agora, as dúvidas e os questionamentos giram em torno de segurança”, observa.

Além da proteção, Meylan acrescenta que a discussão atual é sobre os requisitos do novo modelo. “Antes, as empresas tinham acordos de nível de serviço (SLAs). No momento em que vão para a cloud, perdem esse controle”, observa.

E a mobilidade?
É indiscutível a invasão da mobilidade nas organizações, seja ela um movimento liderado pela empresa ou pelos funcionários. Contudo, na visão de Neves seu potencial não foi totalmente explorado, porque as companhias tendem a usar mobile nas transações com base em modelos de negócios preparados para o off-line. “Seu potencial está na mudança do modelo de negócio, na exploração do digital”, pontua. Ainda que o tema tenha ganhado corpo, Soutto, da Deloitte, acredita que mobilidade ainda traz o desafio de gerenciar dados. 

Fernandez pontua que a evolução de mobilidade aconteceu de forma bastante alinhada aos projetos de Business Intelligence(BI), que agora entram em fase de consolidação. 

Neves diz que uma barreira para a evolução e mobilidade é a infraestrutura de telecom do País. “Isso é uma realidade. O País, hoje, apresenta deficiência em várias áreas, estamos aquém de outros mercados”, assegura.

O que vem por aí
Analytics e Big Data, Internet das Coisas e inteligência artificial são grandes promessas para 2015, acreditam os analistas. E os próximos meses vão registrar empresas saindo de provas de conceitos e entrando na prática. “Analytics, por exemplo, está na curva de compreensão. Sua adoção depende de dados e as empresas estão evoluindo nesse sentido”, diz Fernandez.

Para Soutto, a próxima grande onda tecnológica envolve analytics, ajudando e aprimorando as tomadas de decisão. A cereja no bolo dessa tecnologia, completa, serão os dados, oriundos de diversas fontes inclusive sensores em objetos, como óculos e camisetas. 

Todos concordam que o próximo ano deve registrar o fortalecimento de Internet das Coisas, especialmente para a indústria. “O mercado de TI no Brasil apresenta crescimento superior ao Produto Interno Bruto (PIB) e em 2015 as empresas vão liberar os investimentos que estavam presos neste ano”, acredita Meylan.

Neves lembra que nos últimos 20 anos, o Brasil registrou forte desenvolvimento econômico, colocando as empresas brasileiras em outro patamar, mas ainda existe um gargalo de produtividade, que será eliminado por meio de investimentos em TI. “Analytic e cloud me parecem ser as principais tendências, mas sob um novo contexto de modelo de negócios”, finaliza o executivo. 




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