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Transformar o futuro através da educação está nas mãos da tecnologia

A educação vive uma revolução silenciosa, ainda que tardia segundo críticas do modelo tradicional de ensino, e a tecnologia da informação aparece como elemento-chave para a modernização de escolas, universidades e centros de aprendizagem. A partir da mesma lógica condenada pela música consagrada de Pink Floyd “We don’t need your education”, de que o conhecimento há muito tempo não é transmitido unilateralmente, a escola e a academia têm se curvado a um novo modelo que se vale da disponibilidade e abundância de informação em todo lugar, o tempo todo, transformadora do ser humano das mais diversas formas.

 

A Coreia do Sul é prova de que o caminho mais rápido para o avanço da educação e, consequentemente, para mudar um país inteiro é a tecnologia. Lá, o governo colocou em prática nas últimas décadas seu Plano Geral para TIC em Educação e transformou os rumos de seu futuro. Hoje está entre as nações mais evoluídas na missão de educar seu povo e estimular a economia criativa.

Claro que um passo como este, para surtir o efeito desejado, depende de ações integradas para mudança completa de paradigmas dos próprios educadores. Mas inicialmente é tarefa das instituições de ensino viabilizar o novo acesso ao conhecimento e interagir com os meios de comunicação que o transmitem – entre eles aplicativos, plataformas colaborativas, jogos e outros recursos compartilhados por uma infinidade de smartphones, tablets e demais tipos de dispositivos móveis dos próprios estudantes.

Tal realidade abarca todos os campos do ensino, seja à distância (que depende de uma infraestrutura robusta), seja presencial. Há um ano e meio, o Gartner estimou que gastos com educação online aumentarão 25% até 2017.

A boa notícia é que no Brasil, cada vez mais dirigentes de escolas e universidades se conscientizam de que é indispensável oferecer infraestrutura para dar suporte às tecnologias da informação – aliadas no processo de aprendizagem – tanto para atender as necessidades de uma geração conectada com autonomia para aprender quanto para gerar maior receita à própria instituição. Quem se mantiver estático diante da revolução digital tende a desaparecer do mercado.

Centros de ensino no país investem na rede para responder a contento à tendência BYOD (Bring Your Own Device), oferecendo suporte aos dispositivos móveis por meio dos quais os alunos buscam o conhecimento. É preciso mais do que fornecer banda larga por pontos de acesso a milhares de usuários. O salto tecnológico está em, através do uso da própria tecnologia, conhecer profundamente seu público e customizar a rede a quem a utiliza.

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) investiu R$ 9 milhões para remodelar sua infraestrutura de TI e nos últimos dois anos, ampliou em 250% o número de usuários conectados à sua rede Wi-Fi. A instituição pública substituiu uma rede obsoleta por hardwares e softwares, incluindo data center, switches e gestão, que permitem velocidade de acesso, disponibilidade e gerenciamento do comportamento de toda a infraestrutura. A novidade permitiu colocar em prática projetos como VoiP e Wi-Fi no Campus.

O próximo passo da Ufal é prover análise das aplicações, segurança eficiente de rede e gerenciamento unificado. Com isso, a instituição passará a conhecer o perfil dos acessos nos diferentes horários e locais, direcionar banda a determinadas aplicações, monitorar o uso inadequado, garantir a segurança da rede e customizar os serviços de TI aos alunos e docentes, de forma a integrar educação à tecnologia. Este investimento permite que o processo de aprendizagem se modifique a partir de projetos em sala de aula – ou fora dela.

No Sul do país, a Universidade de Santa Cruz do Sul segue na mesma direção. Lá, o salto tecnológico ocorreu neste ano, com a atualização do core de rede que ampliou em 10 vezes a capacidade do fluxo de informação a partir da infraestrutura que já havia sido implantada nos campi. A equipe de TI considerava esta ampliação fundamental para dar suporte à política de crescimento no acesso à rede por professores e alunos, principalmente como forma de estimular a pesquisa.

Além disso, a universidade, com 13 mil estudantes, seis unidades e a modalidade a Distância, apresentou crescimento exponencial na quantidade de acessos à rede sem fio, com aumento médio de mil dispositivos móveis por ano, atingindo picos de 6.500 conexões simultâneas que faziam a infraestrutura instalada no ano 2000 funcionar quase na capacidade máxima.  Com a mudança, a instituição tem agora cerca de 5% de sua capacidade utilizada por seus públicos, dando uma ampla perspectiva de ampliação daqui para frente.

A criatividade é o motor do desenvolvimento nos dias atuais e prover infraestrutura para a tecnologia é a primeira solução para estimular criação, autoria, construção do conhecimento de forma horizontal. E prover o necessário para a interação nesta nova e diversa maneira de aprender e transformar a informação aparece como tarefa prioritária das instituições de ensino e do Estado. Aos poucos, empresários e profissionais em cargos de direção no setor vão acordando para essa realidade.





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