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Infraestrutura tecnológica do Rio 2016 está pronta para ganhar medalha de ouro

Diretor de tecnologia das Olimpíadas garante que ambiente está preparado e em linha com alto padrão de qualidade

Infraestrutura tecnológica do Rio 2016 está pronta para ganhar medalha de ouro

A contagem regressiva começou. Faltam 29 dias para o início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, quando todos os olhares do mundo estarão voltados para o Rio de Janeiro. Nada pode dar errado. Ciente desse enorme desafio, Elly Resende, diretor de tecnologia do Rio 2016, garante que a infraestrutura tecnológica está pronta para subir no lugar mais alto do pódio.

“Estamos com 80% das tecnologias instaladas”, contabiliza o executivo, explicando que há ainda estrutura móveis nas Vilas Olímpicas que serão implementadas mais perto do início das atividades e que isso impacta na instalação de TI em alguns pontos. “Estamos dentro do cronograma”, comemora o executivo.

Com a proximidade dos Jogos, Resende intensificou as reuniões com fornecedores de tecnologia e seu time. São três encontros por semana e a partir do dia 11 de julho eles passarão a ser diários. Tudo para garantir que nada saia dos trilhos.

O Centro de Operações Tecnológicas (TOC) para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, inaugurado oficialmente em novembro de 2015, é um dos corações da operação. O espaço conta com 200 posições de trabalho, que a partir do dia 25 de julho começam a atuar no regime 24x7, prestando atendimento níveis dois e três. Lá, qualquer problema é imediatamente visualizado em uma grande tela para que rapidamente seja identificado e resolvido. Toda a estrutura é suportada por um data center principal e um de contingência, que Resende não revela a localização. 

Rodrigo Uchoa, coordenador-geral do Projeto Rio 2016 na Cisco, uma das apoiadoras e fornecedoras de tecnologia dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, aponta que, como parceira, o trabalho da Cisco nos Jogos tem sido intenso.

“Trouxemos 80 profissionais de diversos lugares do mundo, como Estados Unidos, Japão e Europa, que vão atuarin loco nos jogos. Começamos a operar no TOC em 4 de janeiro deste ano e agora temos profissionais chegando suportando a operação de redes, servidores e todos os elementos de hardware para os Jogos”, detalha.

Segurança virtual
Resende indica que a segurança virtual é fator crítico de sucesso dos Jogos. Por isso, a equipe de TI tem dado atenção especial ao tema. “Passamos de milhões de tentativas de ataques e até hoje estamos com zero impacto operacional. Atuamos em conjunto com entidades de segurança cibernética e Forças Armadas para acompanhar e eliminar rapidamente potenciais vulnerabilidades.”

Um grupo no TOC fica focado no trabalho de proteção. “Miramos o acompanhamento para reagirmos rapidamente”, conta. Uchoa completa que a equipe de TI dos Jogos realizou uma série de ‘war games’, no qual um time ataca e outro protege para não só preparar o ambiente, como também as pessoas para reagir em casos de ameaças virtuais. 

“Está tudo planejado e pensado. Mas do outro lado sempre há pessoas atacando. A vida normal é ser atacado. O importante é estar preparado para mitigar isso. Nosso processo é de monitoramento pró-ativo para reagir rapidamente”, comenta Uchoa. 

No quesito pessoas, Resende indica que a TI fez um teste de phishing, ataque virtual mais comum para roubo de informações, com os colaboradores dos Jogos. Na primeira vez, quase 20% foram fisgados. No último teste, apenas dois foram caíram na armadilha. “Os próprios funcionários já se conscientizaram.”

Rede
Durante os Jogos, a Cisco ficará responsável pela rede nas instalações. São 5,7 mil acess points para conexão Wi-Fi, contra os 1,5 mil de Londres, além de 80 GB de conectividade de internet. 

Com expectativa de receber milhares de pessoas para assistir às competições, o Wi-Fi será bastante demandado nas arenas e demais locais onde acontecerão os Jogos. Assim, alguns locais, como o Parque Olímpico e o Rio Centro contarão com Wi-Fi Offload, que tira o tráfego da rede móvel, sempre que possível.

Além disso, o CIO do Rio 2016 conta que operadoras desenharam 41 projetos para permitir acesso nos locais da competição e o Rio 2016 atuou como facilitador. Assim, as operadoras vão liberar Wi-Fi gratuito para seus clientes em locais determinados.

Testes e mais testes
Resende lembra que 42 eventos-teste foram realizados para garantir a acuracidade da TI. “Temos tranquilidade porque as soluções foram testadas e estão disponíveis. Agora estamos na fase final para gerar capilaridade”, assinala. 

Além disso, cenário de data recovery foi colocado em prática e todos os problemas exaustivamente estressados. Até mesmo o comportamento das pessoas em determinadas situações foi simulado para verificar se os processos seriam seguidos conforme o planejado. Em um deles, o diretor do TOC simulou que havia passado mal para verificar como sua equipe reagiria. 

“Ao longo dos Jogos, se ninguém comentar de tecnologia vamos ficar felizes, porque se os visitantes perceberem a TI, algo deu errado. Preferimos o anonimato e depois comentamos o sucesso”, brinca.

Confira no infográfico abaixo os principais números de entrega da Cisco nos Jogos.

*A jornalista viajou ao Rio de Janeiro a convite da Cisco





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