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Transformação digital e novas tecnologias são o foco de diferenciação da CI&T

Meta da companhia é aumentar presença global, se baseando na diferenciação tecnológica e na expansão dos times internacionais.

transformação digitalCI&T, fundada em 1995 por recém-graduados da Unicamp, nasceu como exportadora de sistemas de gerência para redes de telecomunicações para laboratórios da IBM na França e nos Estados Unidos. Passados 21 anos, hoje a empresa é desenvolvedora de “experiências digitais”, termo usado para definir campanhas de marketing que envolvem redes sociais, criação de aplicativos e soluções corporativas, voltada a transformação digital de seus clientes, como a Coca-Cola, Natura e a Motorola.

Atualmente com escritórios nos Estados Unidos, Inglaterra, Japão, China e Austrália, mercados que correspondem por 40% do faturamento da empresa. A meta da CI&T agora é continuar seu crescimento fora do Brasil, contratando mais colaboradores e desenvolvendo novas tecnologias, como o machine learning.

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Em entrevista exclusiva para o Portal IPNews, Leonardo Mattiazzi, vice-presidente de Inovação da empresa para a América Latina, comentou mais sobre a estratégia da empresa. Confira.

IPNEWS – Qual a visão da CI&T em desenvolvimento de soluções?

Leonardo Mattiazzi – Nós desenvolvemos soluções digitais para o consumidor final, como mobile banking, campanhas de marketing online e e-commerce. Mas tem outras soluções corporativas para os colaboradores de empresas, que ajudam na produtividade, a exemplos de aplicativos para força de vendas. Para isso, vemos as dores dos funcionários, quais são seus problemas, se eles têm facilidade na hora de utilizar o smartphone, se há conectividade, etc.

Esse colaborador conhece e usa o Uber, o Airbnb e o WhatsApp, e quer a mesma facilidade que encontra na vida pessoal na hora do trabalho. E isso faz parte da transformação digital. Uma empresa não pode se transformar só para fora, oferecendo soluções só para o cliente, porque é preciso um ambiente digital interno para levar isso para fora de maneira consistente.

IPNEWS – A CI&T começou a trajetória dela como exportadora, tendo como principal cliente a IBM. Como foi a decisão de avançar sobre o mercado nacional?

LM – Dois anos depois da fundação da CI&T, a IBM decidiu descontinuar as operações conosco e, à época, ela era responsável por 50% do nosso faturamento. Isso nos forçou a ir para o mercado.

IPNEWS – E qual a estratégia de expansão internacional da companhia?

LM – Nós temos como característica a parceria a longo prazo com o cliente e isso acaba nos tornando o fornecedor preferencial deles. Nosso primeiro escritório fora do Brasil foi na Filadélfia (EUA), em 2006, justamente para atender um grande cliente mais de perto. Sempre quisemos ser uma empresa global, então muitas vezes propomos aos nossos clientes a abertura de um escritório para atendê-los localmente, perguntando se isso faz sentido a eles. Essas estruturas nascem com esse objetivo, para depois começar a prospectar novos clientes locais.

IPNEWS – Quanto a operação internacional representa de faturamento?

LM – Hoje chega próximo a 40% do nosso faturamento. Queremos que isso aumente ao longo do tempo e, para isso, temos aumentado o número de colaboradores fora do país. Mas essa porcentagem é muito relativa, pois sofre influência direta do valor do dólar. Em 2008 (época da crise financeira mundial), por exemplo, a moeda norte-americana valia cerca de R$ 1,50, o que torna menos rentável exportar. Mas não diminuímos nossa atuação externa, porque se você fica à mercê dessas flutuações não se constrói uma presença forte e na hora que o dólar sobe, já nos encontramos lá. Essa aposta se paga a longo prazo.

IPNEWS – Esse aumento do mercado internacional é em razão do aumento do dólar?

LM – A flutuação do dólar influenciou o crescimento do mercado lá fora, mudando a representatividade lá fora. Mas a porcentagem de faturamento sempre girou em torno dos 30% e 40%, por isso pretendemos aumentar nossa presença física, por meio contratação, para aumentar esse número.

Em termos de crescimento, a gente continua crescendo em dólar. Essa é a vantagem de ter uma atuação forte fora do país, equilibrando nossos negócios. Por exemplo, crescemos 46% em 2015 na comparação com 2014, fechando em R$ 342 milhões. Esse ano, a expectativa é fechar em R$ 400 milhões em 2016.

IPNEWS – Qual a estratégia para o Brasil?

LM – Nossa estrutura aqui e no mundo é verticalizada por linhas de negócios, ou seja, temos uma torre para bancos, outra para seguradoras, varejo, indústria, etc., especializando os times em cada uma dessas áreas. Já as estruturas de inovação são horizontais que trabalham em sintonia com os times verticais pensando em como levar tecnologias de inovação, como o cloud, para esses negócios.

A estratégia é entender como cada setor funciona para que possamos ajudá-la a se transformar digitalmente com sucesso e de forma consistente.

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IPNEWS – Como o Prisma se encaixa nessa estratégia?

LM – Prisma materializa essa estratégia. É um espaço colaborativo especialmente desenhado para que os funcionários interajam entre si e se sintam à vontade para criar e desenvolver novas soluções voltadas à transformação digital, como Internet das Coisas.

IPNEWS – Quais são as metas para o ano que vem?

LM – Nosso planejamento para 2017 será discutido no início do próximo mês, mas pretendemos ultrapassar os R$ 400 milhões de faturamento. Para isso, vamos focar em diferenciação tecnológica, como o machine learning. Nesse caso, há poucas empresas com especialização na área e nós começamos a trabalhar com isso esse ano, já tendo muitos clientes de fora interessados no trabalho.

Estamos vendo o machine learning sendo utilizado em criação de novas experiências ou em aumento de eficiência operacional. Nosso foco é em reconhecimento de imagem, como reconhecimentos de recibos.

Além disso, pretendemos contratar mais funcionários. Hoje, contamos com 2,1 mil colaboradores no mundo, sendo que 650 foram contratados nos últimos 18 meses. A projeção é ter um time global de 2,3 mil.





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