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Como deixar a casa em ordem para o IPv6

Iminente e necessário, por mais que se trate de um problema maior do lado das operadoras, é importante o CIO deixar a casa em ordem para os novos fluxos de dados baseados em IPv6

crédito: DivulgaçãoLucas Pinz, da PromonLogicalis - " Se não puder fazer de uma vez, faça em pontos críticos do negócio, como a forma de trabalho em campo, por exemplo”

Lucas Pinz, da PromonLogicalis - " Se não puder fazer de uma vez, faça em pontos críticos do negócio, como a forma de trabalho em campo, por exemplo”

Quantos smartphones foram adicionados à sua empresa nos últimos quatro anos? Tablets, notebooks, smart TVs ou qualquer outro equipamento que se conecta à internet? Pensando como usuário, quantos dispositivos você carrega diariamente que se conectam à rede? Sem muito esforço, a resposta é: muitos.

Conforme o mundo evolui em termos tecnológicos, mais conectividade é demandada. Dessa forma, chegamos à atual situação de não contar com endereços IP (Internet Protocol) suficientes para atender a demanda requisitada, pelo menos não em sua versão 4 ou IPv4 – os últimos lotes foram entregues em fevereiro de 2011, pela Internet Assigned Numbers Authority (IANA), instituição que controla mundialmente os acessos à internet.

A saída? O IPv6, que foi criado para endereçar 79 trilhões de bilhões de equipamento – muito mais que os 4,2 bilhões suportados pela versão ainda vigente. Mas, como o próprio número demonstra, foram feitas algumas adaptações durante o tempo para que o protocolo antigo conseguisse ter uma sobrevida. Mas é chegado o tempo da virada, como diriam os filmes mais otimistas, e o roteiro é ditado por números que comprovam esta afirmação.

Em poucos anos serão mais de 15 bilhões de dispositivos conectados à internet, acessando remotamente aplicações e grandes bancos de dados, afirma recente pesquisa da Cisco, divulgada em novembro de 2012. De acordo com as previsões do Cisco Visual Networking Index, cerca de 40,3% de todos os dispositivos fixos e móveis (algo em torno de 7,6 bilhões de equipamentos) serão compatíveis com o IPV6 até o fim de 2016, o que representa um aumento de 10% em relação a 2011.

O Google, porém, acredita que esse número será ainda maior. Em 2016, serão mais de 20 bilhões de equipamentos acessando a internet, com pouco mais de 5 bilhões de usuários. “Substituir o “encanamento” antigo da internet vai levar algum tempo, mas a transição já começou”, afirma o gigante das buscas em seu site dedicado a explicar a migração.

A Cisco, aliás, conta com um portal que deixa o usuário acompanhar a adoção de IPv6 em todo mundo, com atualizações constantes para acompanhar a escalada do protocolo. O Brasil, neste momento, já implementou 29,25% de infraestrutura para suportar a nova tecnologia, segundo a fabricante. Hoje, entre 1,5% a 2% de todo o conteúdo do site do Google já é IPv6, conta Lucas Pinz, gerente de arquiteturas e tecnologias IP da PromonLogicalis.

Mas onde começa?

Essa cobrança por mais endereços bate, principalmente, à porta das operadoras, que devem fazer a migração de seus usuários sem tornar os serviços indisponíveis. Fabricantes de soluções de rede também sofrem sua dose de pressão. E por que eles devem se preocupar com isso? Continuidade dos serviços, diz Pinz. Se não houver infraestrutura para suportar o novo protocolo, não há novas conexões, o que significa nenhum novo cliente. É uma bola de neve que deve ser evitada.

Se o Brasil quer continuar a expandir seu Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), também é essencial estar bem perto desse upgrade, ressalta o gerente da PromonLogicalis, pois, novamente, se a regra é expandir o acesso, sem endereçamento suficiente não será possível sair do lugar.

E o que você tem a ver com isso?

Como usuário, tudo, e como empresa, é melhor querer ter algo a ver. Enquanto as operadoras e fabricantes se concentram em solucionar o problema pela ótica deles, os CIOs também devem ficar atentos ao que têm dentro de casa. Pinz cita três passos fundamentais que devem ser feitos pelos líderes de TI para estarem aptos a entrar na onda do IPv6:

Faça o levantamento da sua rede. Você tem que saber se os sistemas operacionais dos computadores fornecem acesso ao IPv6 – é necessário do Windows Vista para frente. Quem fez investimentos recentemente em máquina não corre esse risco. Saber quais equipamentos acessam a rede é o ponto inicial, pois, daí, falta apenas saber quais deles contam com especificações apropriadas para o novo protocolo.

Defina o orçamento de atualizações. Se o seu parque tecnológico está defasado, alinhe prioridades de substituição das máquinas e equipamentos com outros executivos da companhia. “Você tem que saber o que é preciso trocar e quanto isso vai custar. Se não puder fazer de uma vez, faça em pontos críticos do negócio, como a forma de trabalho em campo, por exemplo”, aconselha Pinz.

Execução dos serviços de projeto lógico. Essa é a parte do tecniquês, pois se trata de fazer a virada na chave da melhor forma possível, sem atrapalhar o funcionamento da companhia, diz o gerente. “Quem roda na nuvem tem que se preocupar também, tem que estar em contato com o prestador de serviços para saber como será feito o processo”, ressalta.

A estratégia de transição para o IPv6 é complexa. Trata-se de habilitar o suporte ao novo protocolo em sistemas operacionais mais antigos, adaptar os firewalls existentes, configurar os serviços de DNS, fora que, conforme cresce o uso da rede por diversos formatos de acesso, o IPv6 tem que ser entregue via ADSL, fibra óptica, rádio, 3G, 4G. É um novo começo, mas com todo o legado, avalia o gerente da PromonLogicalis. “O ideal é que as empresas invistam, daqui para frente, pensando nesse novo mundo de conexões. É um fator crítico de sucesso para seus negócios”, finaliza.





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