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9 fatos sobre a TI no Brasil segundo a FGV

De mercado a tendências: os pontos que devem ser levados em consideração sobre a tecnologia da informação aplicada ao cenário brasileiro

A quantas caminha o mercado de tecnologia da informação no País e como está a adoção de tendências dentro das companhias? A dúvida é uma constante abordada anualmente pela Fundação Getúlio Vargas em sua pesquisa sobre o mercado brasileiro de TI e o uso nas empresas, que em 2013 chegou a sua 24ª edição. Nos últimos anos, o estudo tem sido enfático em mostrar que os investimentos e uso de tecnologia no Brasil estão crescendo. Aliás, se olharmos para os apontamentos de 2012, podemos até encontrar números similares aos apresentados nesta edição.

Por isso, vou elencar aqui os nove pontos mais importantes apresentados pelo professor titular e ex-diretor executivo e diretor-geral da FGV-EAESP, Fernando S. Meirelles. Com o passar dos tópicos, ficará evidente que grandes tendências de mercado estão por entre as linhas, por vezes não de forma direta. Vamos lá:

1. Gastos e investimentos em TI triplicaram nos últimos 18 anos: hoje, segundo o estudo, 7,2% da receita nas empresas são dedicados à tecnologia da informação, e a tendência, tida como absolutamente natural pelo professor, é de aumento contínuo nesta porcentagem, conforme o mercado ganha maturidade. A pesquisa tem foco principalmente nas médias e grandes empresas, e a amostra da FGV é de 2,220 mil companhias. Mais de 66% das 500 maiores empresas do Brasil estão neste montante.

2. Computação pessoal em alta: a FGV considera tablets como computadores e, devido a isso, observa um crescimento nas vendas em 2012 de 11%, com previsão de fechar 2013 em 19%. “Estão ai, além dos tablets, notebooks, ultrabooks, netbooks, desktops”, conta Meirelles.

Segundo a pesquisa, existem hoje 118 milhões de computadores em uso no Brasil, seja corporativo ou doméstico, o que representa três máquinas a cada cinco habitantes.  Neste ano, serão vendidos 22,6 milhões de unidades, e em três anos (2016) teremos uma máquina por habitante.

3. SAP, Totvs e as extremidades do ERP: segundo a pesquisa, 52% das pequenas empresas usam o sistema de gestão empresarial da Totvs, e 51% das grandes companhias investem na SAP. Nas médias empresas, até 600 máquinas, Totvs conta com 40% de participação, SAP 21% e Oracle 18%. Nas grandes, a SAP manda, seguida de perto por Oracle e Totvs (21% ambas), e Infor com 5%. Se pensarmos no mercado de ERP como um todo, SAP, Totvs e Oracle contam com 81% de participação de mercado. Se formarmos a Infor, o número chega a 86%.

4. Custo anual por usuário em crescente: os gastos e investimentos totais no ano de 2012, dividido pelo número de usuários, subiu para R$ 22,2 mil. Em 2011, o valor era de R$ 19,1 mil. Para Meirelles, este é mais um número que não tende a ter queda nos próximos anos.

5. Nada de Chrome nas empresas: segundo levantamento da FGV, o Internet Explorer tem 91% de presença de mercado, enquanto o Mozilla Firefox representa apenas 7%. A pesquisa, como pontua o professor, é feita com os gestores e pode não representar o que o usuário, de fato, utiliza. “O Google Chrome, pensando como usuário final, certamente tem uma participação considerável, mas para as companhias é irrelevante. Para fins corporativos, o navegador da Microsoft continua dominando”, diz.

6. Windows para as cabeças: 98% das empresas usam o Windows como sua plataforma oficial de sistema operacional. A pesquisa não aponta os números do Windows 8, mas sim o uso como um todo. Os outros 2% estão divididos entre Unix e sua família, e outros sistemas, como o Mac OS.

Quando o assunto é sistema operacional no servidor, a vantagem da Microsoft cai para 69%, Linux chega a 18% e Unix (e suas versões) representa 11%. Linux, aliás, conta com a mesma porcentagem há três anos.

7. Disputa acirrada em banco de dados: aqui temos duas perspectivas, assim como no tópico anterior. Se pensarmos pelo lado do usuário final (no cliente), Access tem 30% de participação, SQL conta com 27% e Oracle está próximo com seus 26%. Quando transportamos os números para o segmento corporativo, para dentro dos servidores, Oracle e SQL contam com 36% de participação, Access e Progress representam 6% e DB2 conta com 5%.

8. Inteligência Analítica: este é o segundo ano que a pesquisa contempla ferramentas para tornar o Big Data em algo de valor propriamente dito. No pacote, são analisados sistemas como BI, BA e CRM. No mercado, como um todo, SAP conta com 22% de participação, seguido por 19% da Oracle, 16% da Totvs, 11% do Dynamics e 10% da IBM entre os de maior significância.

Nas pequenas empresas, Totvs, seguindo a tendência dos ERPs, domina com 26%, seguido por Dynamics (13%. Nas médias, Totvs (18%), Oracle (18%) e SAP (17%) formam o pódio. Já nas grandes, SAP (32%), Oracle (27%) e IBM (16%) dão as cartas no jogo das análises.

9. Computação na nuvem? Segundo Meirelles, em algum momento, num futuro próximo, cloud computing estará contemplada pela pesquisa, mas, atualmente, o valor não é de grande significância. Para ele, a falta de uma definição real sobre computação em nuvem prejudica a análise. “Há empresas com 50% de seus servidores dentro de casa, e 50% virtualizados. Mas virtualização não é nuvem, por mais que alguns fabricantes digam isso. Então esperamos uma maturidade em relação aos conceitos para trazer números sobre essa tendência”, finaliza.





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