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CARROS GANHAM NOVO PAPEL EM MEIO À REVOLUÇÃO DA MOBILIDADE URBANA

Especialistas afirmam que veículos não são os vilões do trânsito

tecnologia tem sido usada para revolucionar diversos setores, seja para redução de gastos, comodidade ou por simples diversão. Tudo no mundo digital, na palma da mão e a poucos cliques. O setor de mobilidade urbana faz parte deste cenário e tem sido um dos beneficiados. Basta citar a facilidade para chamar um táxi por aplicativo, ou um serviço de motorista particular. Outra opção é usar um aplicativo para alugar uma bicicleta ou então checar qual o melhor ônibus para chegar a determinado ponto.

O fato é que a urbanização é um caminho sem volta e cada vez mais os problemas de trânsito, sobretudo nas grandes metrópoles, desafiam as autoridades. A grande discussão dentro deste tema tem sido sobre o papel dos carros em meio à mudança de perfil das pessoas, sobretudo as novas gerações. Qual o futuro dos automóveis?

Para Matheus Moraes, diretor de política e comunicação da 99, transporte e carro ganharão cada vez mais caráter de serviços, se tornando uma commoditie, deixando de ser uma propriedade e a ideia de veículo como status. “Carro sempre foi sinal de status, mas quer status maior do que ter um motorista particular? Ainda há a visão de que carro é um bem, mas essa visão talvez não dure por muito tempo. Pessoas vão querer continuar a comprar carro de luxo, mas uma parcela menor da população. Vão escolher entre status e facilidade. A tecnologia está ajudando pessoas a se locomoverem e os carros são só uma parte disso (mobilidade). Quanto mais eficiente for o uso do carro, menor vai ser o transito.” disse Moraes, durante fórum de mobilidade promovido pelas revistas Quatro Rodas e Superinteressante em São Paulo.

Já Conrado Ramires, fundador da Pegcar, lembra que o carro é um ativo que fica parado 95% do tempo, sendo inaproveitável na maioria do dia. “Essa lógica do acesso em detrimento a posse impera”, afirmou. O serviço da Pegcar é simples: criar uma plataforma para que pessoas aluguem seus carros. Bom para quem quer fazer uma renda extra com o veículo que não está sendo usado e também para quem não tem carro e precisa usar para determinada situação. “O ponto central é dinheiro e renda extra. A pessoa começa a ver aquilo como trabalho e começa a se engajar. O fator renda extra cria outra sensibilidade e o carro passa a ser visto de maneira mais funcional” pontou.

Integração IoT

Além de ser a base para aplicações, a tecnologia cumpre outro importante papel para a mobilidade urbana: integrações. Para Ricardo Takahira, diretor da Associação Brasileira de Veículo Elétrico, a grande oportunidade do uso da internet das coisas (IoT) está na integração de modais. “Você usa o trem, depois o metrô, tem um carro compartilhado esperando você na porta, depois pega uma bicicleta. Tudo isso na palama da mão”, comentou.

Um exemplo prático do uso de IoT em cidades é o bilhete único em São Paulo, que permite o uso de ônibus, trens e metrôs por meio de um único cartão, com até 4 viagens em 3 horas pagando apenas 1 tarifa. Sérgio Avelleda, secretário de transportes da cidade de São Paulo, destaca a importância dessa estratégia para o metrô, que saltou de 2 milhões para 5 milhões de usuários em menos de cinco anos.

Assim como os outros participantes, Avelleda acredita que o automóvel não pode ser visto como o inimigo da mobilidade urbana, mas sim como um componente. “Acontece que o uso que se faz do automóvel é irracional. Em média o carro é usado por 1,3 pessoas em São Paulo.”

Compartilhamento

Uma das grandes bandeiras dos novos negócios é a chamada economia compartilhada, que tem ênfase no uso e não na posse. A Uber, por exemplo, posta fortemente nas corridas compartilhadas, que, segundo estimativa da Morgan Stanely representarão 25% das viagens do mundo em 2030.

“O impcato quando começa a ter compartilhamento é muito forte. É o chamado ganha, ganha, ganha’. O usuário economiza, o motorista também, e a cidade ganha com isso. Compartilhar carros não é uma ideia nova, mas uma ideia que se tornou possível graças à tecnologia”, destacou Guilherme Telles, diretor geral da Uber no Brasil.

Segundo Telles, foram economizados mais de 502 milhões de quilômetros e 23,4 milhões de litros de combustível com a introdução de corridas compartilhadas, os chamados UberPool. “O carro não precisa mais ser o vilão da cidade, mas sim ser um aliado”, completou.





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