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Bill Gates: usuários de iPad “frustrados”

Usuários de iPad não conseguem fazer nada, disse Gates. A solução? O tablet Surface, da Microsoft, é claro

Bill Gates esteve na rede de TV norte-americana CNBC, na última semana, para apresentar a linha de tablets Surface, da Microsoft, e ele fez uma boa escolha de palavras para comentar sobre o iPad, da Apple, e outros tablets. “Muitos usuários estão frustrados”, afirmou Gates. “Eles não podem digitar, não podem criar documentos. Eles não têm o Office.”

Gates afirmou que a ausência de teclado físico nos tablets atuais é o maior defeito. Não há como argumentar contra o fato de que é muito mais fácil, rápido e preciso digitar um texto em um teclado físico. Os profissionais móveis de hoje cresceram usando máquinas de escrever, processadores de texto, desktops e laptops – e tudo isso inclui teclados reais. Não há como negar a memória muscular gerada pelo toque dos dedos em teclas por mais duas décadas.

O iPad e outros tablets oferecem um teclado virtual que surge e desaparece da tela cada vez que o usuário quer inserir texto. Eles funcionam, mas eles não oferecem a mesma resposta tátil que vem de um teclado real.

Gates apontou, então, que o Surface RT e o Surface Pro, os dois tablets da Microsoft, têm opções de teclados que os tornam mais produtivos. Além disso, o SurfacePro roda uma versão completa do Windows, que inclui Office, Outlook e diversos aplicativos de produtividade. O Surface, de acordo com Gates, oferece “a portabilidade do tablet com a riqueza de um PC.”

Com certeza, Gates sabe que existe uma indústria inteira dedicada a fabricar acessórios que atendem usuários de iPad e outros tablets com teclados físicos. A LogiTech e a Zagg são apenas duas empresas que fabricam teclados físicos a um preço razoável para iPad. Existem muitas outras. Afirmar que os usuários do iPad estão frustrados pela ausência de um teclado não parece alto tão real, considerando que a Microsoft cobra uma taxa extra de US$ 100 e US$ 129,99 para equipar o Surface RT e o Surface Pro, respectivamente, com teclados físicos próprios.

Quanto aos comentários de Gates sobre o Office, usuários do iPad não parecem sentir falta. A Apple vendeu 19.5 milhões de iPads durante o primeiro trimestre de 2013, mesmo período em que a Microsoft vendeu apenas 900 mil tablets Surface. Os números falam com clareza.

Além disso, tanto a Apple quanto o Google oferecem suítes de produtividade para o iPad que são comparáveis (até certo ponto) com o Office. Os usuários do iPad podem criar documentos, planilhas e apresentações usando os softwares da Apple ou Google e sincronizar esses documentos por meio de vários serviços de nuvem, incluindo o iCloud e o Google Drive.

No final das contas, é claro, Gates está apenas fazendo o trabalho dele: defendendo os produtos criados por sua empresa. Não há nada de errado com isso. No entanto, seria melhor que Gates não ignorasse o que está acontecendo no mercado de tablets no momento. Ou melhor, ele deveria fazer alguma em relação as desvantagens do Surface.





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